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Fazendo História no Conselho Municipal dos Direitos da Juventude

Fazendo História no Conselho Municipal dos Direitos da Juventude

No próximo dia 25, acontecem as eleições para a gestão 2024/2026 do Conselho Municipal dos Direitos da Juventude, que discute, cria e executa políticas públicas para a juventude no município.

Representando o Instituto Fazendo História como uma entidade, a Bia e o Igor estão concorrendo a uma vaga no painel. Os dois são técnicos do Grupo nÓs.

Anna Beatriz da Silva Santos, candidata titular, é cientista social, formada pela UNIFESP. Atuante na rede de garantia de direitos da criança e do adolescente desde 2020 em serviços de acolhimento para crianças e adolescentes, é defensora dos direitos humanos, com foco em questões de gênero e sexualidade. Tem experiência profissional no ramo de projetos sociais de sustentabilidade, educação e música na cidade de São Paulo. 

Igor Gomes Xavier, candidato suplente, é formado em História pela USP, com cursos de extensão nas áreas de: história afro-brasileira, literatura periférica e direitos humanos. Poeta e articulador cultural, atua como arte educador em serviços da cultura e da assistência social. Já soma 8 anos de trabalho com juventudes.

As eleições acontecem dia 25/08 de forma híbrida, sendo possível votar online ou em 3 pontos presenciais da cidade de São Paulo. Todos os jovens residentes em São Paulo com idades compreendidas entre 15 e 29 anos podem votar. Para realizar a pré-inscrição, basta acessar https://forms.gle/6kdLxy9vF5ft9Wu69.

Os pontos de votação presencial são:
1. TEIA Cidade Tiradentes - R. Inácio Monteiro, 6900 - Conj. Hab. Sitio Conceição, São Paulo - SP, 08490-000

2. TEIA Interlagos - Av. Interlagos, 6122 - Interlagos, São Paulo - SP, 04777-000

3. Secretaria Municipal de Direitos Humanos e Cidadania – R. Líbero Badaró, 199 – Sé, São Paulo - SP

Ampliar nossa participação nos conselhos e contribuir ativamente para a construção de políticas públicas voltadas para os jovens fortalece ainda mais o nosso compromisso ético, político e social com essa população.


O trabalho do Grupo nÓs em Sorocaba

O trabalho do Grupo nÓs em Sorocaba

O grupo nÓs realizou de junho de 2019 a maio de 2020 o projeto “Adolescência e Autonomia”, apoiado pelo CONDECA. Uma parte deste projeto ocorreu em Sorocaba com a parceria da SIAS - Secretaria de Igualdade e Assistência Social e os serviços de acolhimento Lar Casa Bela, Casa do Menor, Lar Nossa Senhora das Graças, Bethel Casas Lares, Casa Nova Vida, Lar Criança Feliz e Casa Lar São José.

Adolescência, autonomia e vulnerabilidade social

Adolescência, autonomia e vulnerabilidade social

Paulo Freire nos diz que para aprender a pensar é necessário aprender a pesquisar, ou seja, é preciso duvidar, se perguntar por quê. E a primeira pergunta que nos fazemos é sobre nós mesmos, o que parece bastante óbvio: quem somos, como nos nomeamos e nos reconhecemos?…

Do que precisa um adolescente?*

Do que precisa um adolescente?*

A adolescência é um período de transição e de mudanças significativas que começa por volta dos doze anos...

Dezoito. E agora?

Dezoito. E agora?

Desespero, desamparo, choque, susto e medo. Essas foram as palavras usadas por Wiliam Jonathan, 23 anos, para descrever como se sentiu quando estava prestes a completar 18...

Instituto Fazendo História disponibiliza metodologia de trabalho sobre acolhimento de adolescentes

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Instituto Fazendo História disponibiliza metodologia de trabalho sobre acolhimento de adolescentes

Com muito orgulho e satisfação, o Instituto Fazendo História apresenta mais uma metodologia de trabalho sistematizada. Dessa vez, é o Grupo nÓs que, a partir de agora, disponibiliza sua publicação a todos que queiram saber mais sobre o contexto do acolhimento de adolescentes e desenvolver novas estratégias de trabalho.

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O Grupo nÓs tem a finalidade de estudar a especificidade do acolhimento de adolescentes e criar estratégias de intervenção que apoiem cada um deles no processo de transição para a vida fora das instituições, facilitando a construção e fortalecimento de redes de pertencimento (sociais, familiares, culturais e comunitárias) e de projetos de vida que façam sentido em suas trajetórias. O trabalho é realizado diretamente com os adolescentes e com os adultos responsáveis por eles, antes e após a saída do acolhimento, desenvolvendo um trabalho técnico que colabore para o enfrentamento dos desafios de construção de uma vida autônoma. 

Esse texto foi escrito pelo desejo dos profissionais do Grupo nÓs de compartilhar com os trabalhadores e estudiosos da área as reflexões, experiências e práticas construídas, avaliadas e reconstruídas desde 2011. A finalidade de tornar público este projeto é apresentar um trabalho em desenvolvimento que sirva de inspiração para novas e melhores estratégias e políticas de garantia do exercício dos direitos dos adolescentes que vivem a transição do acolhimento para a vida autônoma.

Para ter acesso à publicação e fazer o download, clique aqui.

 

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Reflexões sobre a rotina dos serviços de acolhimento:  "adolescência e moradia"

Reflexões sobre a rotina dos serviços de acolhimento: "adolescência e moradia"

A partir de hoje, o Instituto Fazendo História publicará periodicamente situações cotidianas dos serviços de acolhimento, para estimular reflexões e a construção de estratégias a partir de critérios técnicos e não pessoais. As situações apresentadas fazem parte do kit de Formação “Vamos Abrir a Roda” e abrangem diferentes temáticas: adolescência, bebês, agressividade e limites, histórias de vida, ritos de passagem, entre outras.

Para pensar! O tema de hoje é: adolescência.

Ricardo faz 18 anos daqui a dois meses. Estava tudo certo para ele viver em uma República Jovem após sua saída. De repente o adolescente diz que não vai para a República. Sua fala vem nos preocupando muito, pois pensamos no melhor encaminhamento possível para Ricardo. O que fazer? 

A questão que se coloca é se Ricardo foi incluído nas discussões e reflexões sobre seu projeto de moradia pós-acolhimento. Muitas vezes o que os adultos consideram como a melhor opção é diferente do que o jovem considera. Se não houver diálogo com o jovem a tendência ao fracasso do encaminhamento é muito grande.

Será que foi de fato uma escolha de Ricardo este projeto de moradia?

Ricardo teve acesso a outras possibilidades de moradia antes da definição de encaminhamento para a República? É sempre importante considerar que a República é uma alternativa entre outras tantas, como o aluguel de uma casa e o retorno familiar.

Ricardo foi visitar este local com antecedência? Conversou com os moradores de lá? Esclareceu dúvidas? A preparação anterior à saída do serviço é fundamental para aumentar a probabilidade do encaminhamento ser bem sucedido.