fazendo minha história
“Joana e Jaime (pais adotivos) participaram de alguns encontros do FMH. Tive o privilégio de presenciar esta fase de adaptação e explicar para o Mário quem era o casal. Joana e Jaime mostraram-se interessadíssimos pela vida do pequeno, que puderam conhecer melhor através do álbum. Contribuíram com a construção de algumas páginas, deixando depoimentos sobre suas vidas e expectativas quanto a esta nova etapa. Fizeram também uma carta de apresentação para Mário, outra ao abrigo agradecendo todo o cuidado e carinho e uma terceira em nome de Mário despedindo-se da casa. Nos encontros brincaram bastante: cantaram, bateram palminhas e dançaram. Eu mostrei as músicas que Mário gostava e eles compartilharam canções que conheciam. O encontro de despedida teve gostinho de missão cumprida. Acredito que o contato dos pais adotivos com a história da criança possa ser o início da caminhada. Vejo como uma ponte que leva e traz infinitas oportunidades”.
Jorali Tomé, colaboradora voluntária do Fazendo Minha História
grupo nós
"Antes do Grupo nÓs eu só saía para lugares junto com o abrigo. Agora, além de sair com outros meninos da minha idade, aprendi a usar o transporte e consigo pensar sozinho o caminho de um lugar pra outro!"
Gabriel, em seu 1º ano no Grupo nÓs
apadrinhamento afetivo
"Faz mais de um ano que mergulhei de cabeça num projeto do Instituto Fazendo História chamado Apadrinhamento Afetivo. Entrei meio sem saber o que era e por que queria aquilo (na verdade era aquele altruísmo meio egoísta, sabe? de querer algo pra si), mas depois de muitas reuniões fui ficando certa de que não estava lá por acaso. Tenho uma afilhada de 11 anos que mora em um abrigo (serviço de acolhimento) e minha função nada mais é que do que "estar", ou seja, ser presente, ser referência, escutar o que ela tem pra contar, ajudá-la a construir sua autonomia e aprender a se colocar na sociedade (ainda mais sendo mulher e negra). É lindo. E vendo que em um ano tanta coisa já aconteceu meus “óio” se enchem d'água. E o tanto que estou aprendendo"
Luísa, madrinha afetiva
formação
"Ser educadora é um desafio e tanto, e os encontros de formação me deram maior noção sobre as crianças e adolescentes e sobre o direito à convivência familiar e comunitária. Aprendi que a criança e o adolescente acolhidos devem ser tratados com todos os direitos que tem"
Marcela Nascimento, profissional de serviço de acolhimento
com tato
"O ponto mais forte do programa são os atendimentos psicoterapêuticos de alta qualidade e os profissionais responsáveis que demonstram real interesse pelo bem estar e desenvolvimento dos atendidos. Isso dá a nós, profissionais dos serviços de acolhimento, a percepção de que não estamos sós na tarefa de cuidar, proteger e garantir direitos. Não há nada tão gratificante como ver um terapeuta se apropriar das demandas de um acolhido e buscar junto com o SAICA superar tais demandas, visando o melhor. É de saltar aos olhos a contribuição que os processos terapêuticos vêm realizando na vida das crianças e o quanto o envolvimento dos profissionais têm favorecido a busca conjunta pelo melhor, principalmente nas decisões importantes, e talvez definitivas, no futuro de cada um deles"
Aparecida dos Santos Coutinho – Psicóloga do SAICA Heloisa Freitas Britto – Parceiro do Com Tato
famílias acolhedoras
"Meus dois filhos amaram a experiência de participar do Famílias Acolhedoras. Eles ajudaram nos cuidados do dia a dia, aprenderam e amadureceram por causa disso. Nós amamos e fomos amados, e depois dessa experiência minha família nunca mais será a mesma. Estamos ansiosos para o próximo acolhimento"
Viviane e Jimmy, família acolhedora
Acolhimento em Rede
"A possibilidade de compartilhar informações, dilemas, novidades e discussões com profissionais de todo país é o aspecto mais positivo dessa rede"
Profissional de acolhimento de Belo Horizonte