Em um contexto político e econômico em que as políticas sociais estão ameaçadas, acompanhar o que acontece no cenário relacionado ao direito à convivência familiar e comunitária tornou-se uma necessidade de toda a equipe do Instituto. Não basta fortalecer meninos e meninas acolhidos, mobilizar a rede de voluntários, qualificar profissionais e colaboradores, avançar nos programas desenvolvidos e produzir conhecimento. É preciso mais. É preciso atuar junto aos gestores públicos, influenciando-os com um discurso técnico e oferecendo informações que colaborem com seus processos decisórios.
A partir da demanda clara de quem trabalha no dia-a-dia junto aos serviços de acolhimento criou-se, em planejamento estratégico, uma diretoria de Incidência Política no Instituto. O objetivo é monitorar as pautas relacionadas à convivência familiar e comunitária no Congresso Nacional, a política pública do município de São Paulo e incidir junto ao poder judiciário.
"O Instituto quer mostrar para o mundo como enxerga os desafios que o Brasil enfrenta na área da infância e juventude e, mais especificamente, da convivência familiar e comunitária. Quer apresentar argumentos para que as políticas básicas sejam preservadas e fortalecidas; quer e mobilizar a sociedade civil e defensores dos direitos das crianças e adolescentes para que, juntos, possamos nos fazer ouvir mais firmemente pelos gestores públicos"
Claudia Vidigal, diretora de advocacy do Instituto Fazendo História.